Benjamin Netanyahu se encontrou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.




Israel é um dos maiores receptores de ajuda militar americana, grande parte destinada a subsídios para a compra de armas. Contudo, após a aprovação do acordo nuclear com Irã, cujo maior avalista foi Obama, a relação entre os países ficou estremecida.

Agora, quando a comunidade internacional parece querer intervir no Estado judeu, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se reuniu ao longo da semana com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

O encontro com Netanyahu foi na Alemanha, pois coincide com a visita do premiê ao país. Depois, Kerry viajou para o Oriente Médio, onde se encontrou com Abbas, o rei Abdallah da Jordânia e outros líderes.

Também estão programadas visitas do general Joseph Dunford a Israel na próxima semana. O ministro da Defesa de Israel Moshe Yaalon irá a Washington no final de outubro. Foi confirmada ainda a viagem do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a Washington em 9 de novembro.

No domingo, o novo chefe militar dos EUA, general Joe Dunford reuniu-se com Netanyahu para discutir a situação na vizinha Síria.

A reaproximação ocorreu num momento em que Israel está acuado, sob a sombra de uma “força internacional” em Jerusalém, que seria mediadora dos conflitos. Em julho, as conversas sobre ajuda militar foram suspensas por Netanyahu, numa demonstração de insatisfação com a postura do governo Obama em relação ao Irã e a assinatura do acordo nuclear.

Israel acredita que poderia ser um alvo de Teerã, que continua fazendo experimentos com mísseis que podem carregar ogivas.

Na verdade, existe um pacote de ajuda militar no valor de US$ 30 bilhões a ser efetivado no período de 2009-2018. Foi assinado em 2007, ainda na administração de George Bush.

O embaixador norte-americano Ron Dermer afirmou: “Com o acordo nuclear agora avançando, Israel também está avançando, na esperança de forjar uma política comum com os Estados Unidos para enfrentar a ameaça contínua representada pelo Irã”. Uma nota discordante da administração Obama, que sempre disse acreditar nas promessas de Teerã. Com informações de Sputnik News e Usa Today